dez PASSOS Para UMA MAQUIAGEM RÁPIDA, PRÁTICA E FÁCIL

RIO – As luzes se apagam. Refletores coloridos iluminam a banda de pop rock B 1. À quantidade que a guitarra e a bateria aumentam de volume, e o ritmo se acelera, o público, até desse jeito comportado, vai se aproximando do palco. Alguns pulam, outros cantam fervorosamente, dançam, se abraçam, se ajoelham.

Há os mais contidos, porém visivelmente emocionados. Muitos olhos estão cheios d’água. Assim começa o Be One, ou Culto da Juventude da Igreja Batista Atitude Central da Barra, no Condomínio Pontões, no sábado à noite. A celebração com jeito de balada religiosa dura cerca de duas horas, e chega a trazer mais de 1000 jovens, na sua maioria entre 16 e vinte e oito anos, por semana.

— Nós inovamos, criamos estratégias para trazer o jovem pra igreja. Queríamos que o culto não apenas fosse pro jovem, mas tivesse a cara dele. E a programação de sábado à noite é balada. Então, adequamos o culto, com tudo o que possa chamar atenção dos jovens, e, no local de eles saírem pra boate, vêm para cá. Agora, imagino em botar um DJ — diz o pastor Thiago Santiago, de 28 anos.

  • “Não ficarás ansiosa”
  • 500 gramas de ossobuco (ossos de boi com tutano)
  • Escolher as pessoas com quem trabalhar
  • Critérios para ceder desconto pra consumidores

Após a apresentação da banda, é a vez de o jovem pastor pregar o Evangelho, com um linguajar bem informal, por não mais de meia hora. No terceiro sábado de junho, o culto foi desigual, com a exibição da peça “A tempestade”, da companhia de teatro Jeová Nissi, que reúne 4 passagens bíblicas.

O culto comandado pelo pastor Thiago (que divide a atividade com o amigo Rainerson Israel) nem sempre foi deste modo. — O jovem é espontâneo, e está acostumado com ambientes dinâmicos. E, algumas vezes, podemos fazer um culto direcionado a ele, mas não somos nada dinâmicos. Copiando o modelo das escolas dominicais, acabamos não os alcançando, nem sequer em termos de identidade, nem sequer de comunicação. Essa ideia do espaço mais escuro, a título de exemplo, é pra que o jovem, acima de tudo, tenha muita independência, para que converse com Deus e interaja com as pessoas ao lado sem chamar muita atenção.

Com isso, este ano conseguimos tomar a galera. Os jovens sentem que, por este dia, este recinto é a moradia deles — explica o pastor. Quem frequenta o culto jovem vai arrumado como iria a qualquer outro evento social num sábado à noite. As gurias investem em looks da moda, saltos e maquiagem. Os bebês assim como se arrumam, e apostam em acessórios como bonés.O respectivo pastor Thiago veste calça jeans e camiseta.

Mariana Amaral, de dezoito anos, moradora do Recreio frequenta a igreja desde 2013, com suas colegas. Suas 3 tatuagens que chamam atenção: a do ídolo, Jesus Cristo, está gravada nas costas. Ela tem ainda uma cruz na mão e uma estrela de Davi no pé. Nascida em volta Redonda, Mariana conheceu a igreja a partir do irmão, que veio para o Rio antes dela. — Amo estar nesse lugar. Sou evangélica de berço, Jesus Cristo é tudo pela minha existência. Aqui é desigual, já que os jovens são unidos, muito amigos, e isto pela nossa idade atrai mesmo.

Cada vez mais me sinto motivada a fazer fração nesse espaço. Não me vejo distante — declara. De acordo com o pastor Thiago, o público que mais frequenta a igreja é o da própria localidade, Barra e Recreio. Porém, existem muitos fiéis vindos assim como de Jacarepaguá, Campo Grande e Santa Cruz, tal como de bairros da Zona Norte. Juliana Barcelos, de dezessete anos, mora em São Gonçalo, e frequenta o culto de sábado no mínimo uma vez por mês há 2 anos e meio. — Todo mundo lá em São Gonçalo conhece a igreja, que é muito famosa. Sou apaixonada pelo B1. Já trouxe minha prima e de imediato almejo vir com meus amigos. Estou quase alugando um ônibus para transportar a galera.

O culto é muito animado — conta. A mãe de Juliana, Simone Barcelos, ficou surpresa quando a moça a chamou pra destinar-se à igreja pela Barra na primeira vez, em consequência a da distância. Mas se animou com a ideia de a filha pretender buscar Deus. — A diferença por aqui é a comunhão entre os jovens, independentemente da classe social, de onde mora — atesta.